Ás vezes penso, será que sou como me sinto ser e como me acho ser ou sou apenas o reflexo do que os outros pensam de mim? Crise existencial? É possível mas deixa-me a pensar...
Acho-me uma pessoa divertida, amiga, sensível, companheira, alegre, pensativa, calorosa e ao mesmo tempo fria quando o devo ser, principalmente com quem não conheço. Mas serei mesmo assim?
Talvez seja um defeito dar demais de mim a quem conheço, mesmo aqueles que conheço, mas não assim tão bem. Talvez seja defeito ver sempre o lado bom nas pessoas e acreditar que se pode ter uma conversa sem segundos sentidos.
Podemos nós mostrar às pessoas o nosso lado infantil? por quanto tempo? até nos começaram a chamar os tais nomes a brincar, és tão totó. Será isso que veem? Terei eu de medir a quantidade de infantilidade a dar? E com infantilidade refiro-me a rir demasiado, a brincar demasiado e a gozar comigo mesma demasiado...talvez a confiança deva ter sempre um peso e uma medida para não vir a ser mal interpretada.
Diz-me Vitória, como me vês afinal? Sim tu que me conheces....mas a verdade com o bom e o mau...
Caixa de Lápis
Porque a vida é feita com as cores que queremos no desenho que idealizamos, uns dias como o arco íris, outros apenas a carvão.
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
Porque é que inventaram a Cinderela???
Porque é que acabam os filmes quase sempre com finais
felizes? Choramos, porque revivemos a dor, revivemos as alegrias, sofremos e
emocionamo-nos, mas no fim eles lá acabam por ficar felizes para sempre. Não é?
E porque nós não? Será que foi porque a pelicula chegou ao fim congelando na
eternidade toda aquela felicidade sem nos dar espaço para ver todo o ciclo que
se segue ou é um sinal de esperança, que um guião tenta dar às nossas vidas,
cheias de bem me quer – mal me quer.
Mas depois também há aqueles filmes, não muitos, em que no
fim corre sempre tudo mal e fica a moral, de uma amor que se perdeu, do tempo
que não chegou, de alguém que fica de fora e nessa altura, quase que fica o
desgosto de ver terminar a história deste jeito, sem final feliz, mas
desconsolado…talvez como as nossas vidas. Fica-nos sempre uma pontinha de
indignação, aquela certeza que se fossemos nós a escrever a história não
acabaria deste jeito, que não tinha de ser assim…mas foi.
E afinal, diz-me! Será mais cruel fazer de uma mentira verdade ou de
uma verdade mentira?
E no meio disto, ainda acreditas na cinderela?
E no meio disto, ainda acreditas na cinderela?
F***!!!
Viki Victória
Peso e medida
Será no mesmo peso e medida? Será a balança a mesma e a
mesma quantidade? Um quilo de algodão não é o mesmo e sem o ser, que um quilo
de chumbo?
Amas-me?
Será no mesmo peso e medida? Só porque eu o digo sem dúvidas
e tu sem nada a dizer, só a medo de o medir? Será uma palavra válida o
suficiente para suster todo um sentimento ou uma acção suficientemente perene
para o representar?
Amo-te…
Será no mesmo peso e media tudo o que damos? E quando damos,
quanto esperamos receber? Será genuinamente dado, algo que queremos retribuído?
Amas-me?
Será no mesmo peso e media, a ausência e a hora de perder?
Será a dor maior de quem fica ou de quem se deixa partir? E ver partir não é o
mesmo e sem o ser, de não pedir para ficar?
Ainda me amas?...
Viki Vitória
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
É ele e sempre foi ele, porquê? Nem eu sei bem, mas vai ser para sempre...
Vou-vos contar ou de novo a história que comecei no ano passado sobre o amor da minha vida e nunca terminei por ser tão grande e por não me conseguir expressar corretamente.
Apesar de ser uma história por terminar pois ainda falamos e ainda nos vemos vou escrevê-a, porque sim, porque foi e é importante para mim e porque é uma pessoa única na minha vida que nunca vou conseguir esquecer ou ultrapassar corretamente pois vai ser sempre um daqueles romances mal resolvidos.
Tudo começou no fim dos meus anos de faculdade. Ele era da mesma escola, de cursos diferentes, mas com aulas em comum e intervalos compatíveis. Não, não o via todos os dias e não falava sequer com ele. Nunca dei conta da sua existência pois para além de ter namorado, o que não me torna numa pessoa cega, achava piada a um outra rapaz da sua turma e esse sim sempre me despertara alguma curiosidade e mesmo não falando com ele era com ele que trocava os olhares mais comprometedores.
As minha colegas falavam constantemente num rapaz que achavam muita piada por ser tão giro e interessante e u, despistada como sou, nunca dei conta de quem seria, quando um dia à hora de almoço elas me disseram: É aquele. Eu olhei e era ele, não me despertando qualquer motivação em querer reparar melhor na sua beleza tão cobiçada entre as mulheres. Corria umas histórias dele se ter envolvido com uma colega do curso oposto ao meu e que a mesma se iria casar, o que seria traição, mas vá a história ficou por ali e ela mais tarde casou-se na mesma, não com ele.
Acabou a licenciatura e estou eu em casa entretida no Facebook quando me cai um pedido de amizade, dele, ao qual eu aceito e ele vem falar comigo no chat. Achei aquela conversa típica de engate e alinhei, não sei bem porquê, talvez por ser uma pessoa conhecida da faculdade, talvez por ser um dos cobiçados de meter inveja eu estar a falar ou talvez mesmo por estar saturada da minha relação que já me andava a sufocar faz alguém tempo. Não nos demos minimamente bem ao início, entrando mesmo em permanentes discussões pois ele achava que eu estava sempre a provocar e falava entre linha e ele não me conseguia entender. Verdade seja dita, ao início eu provocava-o bastante pois, na net flirt é flirt e ele não admitia isso o que me irritava fazendo-me dizer-lho várias vezes.
Trocamos número de telefone, apesar de tudo, até que um dia ele me mandou mensagem a dizer o quão mal se sentia pois tinha perdido um ente querido e precisava de estar com alguém, da companhia de alguém e de desabafar. Pensei duas vezes se deveria apoiá-lo e ir ou simplesmente dizer-lhe que não dava, mas podíamos falar acerca do assunto por mensagem na mesma, mas fui.
Ele sabia, pois tinha-me perguntado, que estava numa relação e que já não me sentia bem nela o que não o fez demover-se de tentar algo na mesma cmg. Fui ter com ele num carro que não era o meu e após falarmos um bocado aconteceu, trocámos uns beijos e a partir daí foi uma confusão total pois ele não nos entendíamos e ele não sabia bem o que queria.
Tinha tido uma namorada durante um ano e o assunto tinha ficado tremido, voltaram a estar e a publicar eventos em comum no face o que deixou mesmo desiludida e tentei esquecer. Mais tarde voltaram a separar-se e ele voltou a insistir em estar cmg. Por desde o início sentir uma ligação diferente entre nós levei tudo direitinho, como achei que devia ser, os primeiros encontros foram suaves, com conversas de café, nos carros e algumas trocas de afeto, nada mais. Víamos-nos uma ou duas vezes por semana em sítios escondidos o que nos convinha aos dois, a mim pois ainda tinha uma má relação por resolver e a ele porque tinha saído de um há pouco tempo e não sabia o que queria. Comecei então a questioná-lo sobre o porquê de não avançarmos para nos podermos ver mais e estarmos mais vezes, o porquê de não termos conversas curriqueiras, quando apenas falávamos na forma como nos encontraríamos e no que podíamos fazer, se é que me faço entender. Daqui surgiram as respostas curtas como: Não seja assim, não compliques, é cedo, vamos com calma, tem calma e é melhor assim, eu gosto de ti mas, e o tão típico dele, "enfim".
Para vos ser muito sincera e com alguma vergonha na cara, passaram três anos e isto continuou igualzinho. Tivemos discussões, afastámo-nos, voltámos a estar juntos, fomos à praia ao cinema, a nossa primeira vez foi ao fim de três encontros mais ou menos e foi marcante porque não foi como ambos esperávamos, ou seja, ele despachou-se cedo demais se é que me entendem e disso-mo, ao qual eu apoiei e disse para não se preocupar, não era o mais importante,mas sim o facto de estarmos juntos e de eu gostar dele.
Ele nunca mais teve ninguém e eu que terminei o meu namoro por causa dele também nunca mais consegui ter ninguém pois ele também não o permitiu porque sempre fez questão de estar presente na minha vida com mensagens e chamadas tardias. Com plena consciência de que ia tendo os seus affairs e eu confrontando-o com isso passei várias fazes e mostrei-lhe todas as minhas caras, chorei, perdi peso chegando mesmo a fumar cigarros as 9 da manhã sem sono e sem nada do estômago a ter noites sem dormir e sem vontade de viver a minha vida, a gritar com ele, a tratá-lo mal, a dizer que estava completamente apaixonada por ele, a ignorá-lo, a bloquear-lhe o número de telemóvel, tudo...sempre me deu a volta...sempre me fez sentir idiota por ser tão fácil nas suas mãos, um autêntico brinquedo que usava e abusava quando bem lhe apetecia.
Uma noite em que saí com as minhas amigas cruzei-me com ele e senti-me tão mal que acabei anoite a chorar com elas compulsivamente no carro questionando-me no porquê daquilo me estar a acontecer, no porquê dele não me deixar ir embora e ao mesmo tempo não me agarrar dando-me desculpas esfarrapadas e mantendo-me às migalhas. Ora falava comigo ora me desprezava. Bem vistas as coisas ele nunca esteve lá para mim quando eu sempre estive a quando precisou. Até trabalho lhe arranjei o qual fez questão de estragar a contratação tendo ido à entrevista e não metendo lá mais os pés, tantas vezes tentara o mesmo para as minhas amigas e a ele consegui-lhe a entrevista.
Hoje estou a tentar reconciliar-me com o meu ex-namorado e as mensagens continuam a cair com um espera por mim, vamos acabar juntos, eu gosto de ti, és especial e sinto-me bem nesta vida, sozinho e sem depender de ninguém mas é de ti que eu gosto e é contigo que quero ficar. Difícil lidar com isto quando tanta gente, mesmo amigos em comum os quais confiei a minha história me disseram sai dessa, não vale apena e ele não é para mim. Uma das frases que me vai ficar marcada para sempre foi a de uma amiga minha que hoje em dia mal falo e que é nossa amiga em comum: "Ele não é homem para ti". Sim esta frase foi proferida no primeiro dia que me cruzei com ele antes mesmo de termos estado pela primeira vez junto. Num dia que saíra à noite e ao entrar num bar dei de caras com ela e atrás dela veio ele todo risonho como quem tivesse acabado de ganhar a lotaria ao ver-me ali. Não estive com ele nessa noite pois mesmo nessa noite foi o tempo de o cumprimentar e dele desaparecer no meio do bar. Reposta dele: "Pensei que viesses conosco e fui entrando". Pois claro. Engraçado que pensando bem nas coisas nunca estivemos propriamente juntos em público, pelo menos na nossa cidade, minto estivemos no cinema e algumas vezes rápidas cruzámos-nos no bar cumprimentámos-nos e seguimos caminho como se de amigos comuns se tratasse.
Hoje em dia falo com ele com algum desapego, sinto que gosto bastante dele e que nunca o vou conseguir esquecer ou deixar de estar lá quando precisar de mim e ele sabe disso, mas sinto ao mesmo tempo que o que temos já é ridículo e que nada mais posso fazer a não ser vê-lo como um caso perdido. Tenho ao mesmo tempo pena dele e de mim porque quando estou com ele e estamos bem ele consegue e«despertar o que de melhor tenho em mim e faz-me feliz mas é sempre por pouco tempo e logo de seguida abandona-me. É triste porque tenho sempre a sensação de que poderíamos dar certo contra tudo e contra todos, parece que já fomos um do outro noutra vida. É um sentimento estranho. Sempre que nos afastamos e penso nele ele inacreditavelmente lembra-se de mim como se sentisse. Há coisas que não têm mesmo explicação. Acho que depois dele passar pela minha vida nunca mais vou conseguir sentir o mesmo por ninguém e agora esta história ainda não teve um fim. Não faço idéia de quando vai terminar ou como vai terminar mas estou cá para ver e admitir que sim, eu fui e sou apaixonada por ele. Infelizmente um sentimento não correspondido da mesma maneira.
Se a mim está destinado amar o errado, não me ser dado o mérito pelo que sou e sofrer pelo não correspondido, não percebendo o porquê de tanto tempo sem dar, mas a tentar, não sei nem soube o que é o amor e não sou merecedora de tal. Talvez ele seja pois tem o meu. Eu não tenho o dele.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Carolina eu não sou complicado, tu é que não estás lá para mim...
Depois de mais um fracasso amoroso com uma recuperação severa e dramática, Carolina retoma a sua vida e rotina diária. Sai de casa após o almoço e dirige-se para o trabalho, no computador vai consultando as últimas novidades nos blogs de moda, cusquices das revistas cor de rosa e talões de descontos acabados de serem lançados, ao mesmo tempo que vai desempenhado a sua tarefa
profissional com tanta concentração que outra pessoa de fora acharia incrível como é que consegue trabalhar e navegar pela internet ao mesmo tempo, com resultados positivos em ambas as situações.
Num dos seus dias normais depara-se com um olhar diferente na cantina e uns murmúrios acerca dela e em como era considerada uma mulher bonita e interessante, verdadeiramente exótica.
Pouco tempo passou até dar de caras com esse rapaz que tanto falava dela e tão pouca coragem tinha para a enfrentar, visto já a andar a observar há meses. Carolina aceitou o seu pedido via Facebook e assim comçou a conversa desenfreada entre duas pessoas curiosas e interessadas, pois tudo o que é novo e à primeira vista agradável, desperta a necessidade muitas veses inconsciente e incontrolável de querer saber sempre mais e mais, como se não houvesse amanhã e a qualquer momento o mundo pudesse explodir.
As conversas online fluiram e a possível troca dos números de telefone não surgia em tema. Assim se manteve durante cerca de duas semanas. Carolina via um rapaz interessante, sossegado, com boa aparência e parecido com um dos seus ex-namorados, de quem outrora se apaixonou e viveu essa paixão durante cerca de três anos, até ter um fim drástico e doloroso, mas mais tarde, como tudo na vida, ultrapassado.
Já não vivia sem wirleess e com ele, sempre online, provocava uma forma mais fácil de estarem sempre em contacto.
Passado então algum tempo são trocados os números de telefone e ela deixa de estar online via net para passar a estar on via msg.
O Miguel nunca escondeu a sua grande admiração pela beleza de Carolina e sempre fez questão de lho dizer, revelando uma personalidade forte, provocadora e brincalhona o que a deixou feliz, cativada e lhe despertou a curiosidade num rapaz que, mesmo não gostando de algumas provocações que ele fazia, em que a criticava por a achar convencida ou altiva e a enciumava com outras mulheres, tinha um olhar pacato e interessante, algo rebelde e amoroso ao mesmo tempo.
Os horários não eram compatíveis mas ambos chegaram à conclusão que queriam tanto estar juntos que a hora de almoço servia bem para se verem e dez minutos quando ele saísse, dava perfeitamente para trocarem dois ou três temas de conversa. Miguel pedia-lhe para a ir buscar à hora de almoço e ela levava-o de volta ao trabalho deixando-o ficar na empresa, onde todos os olhos se punham no promissor casal, especulando sobre um possível envolvimento ou um caso amoroso. A notícia espalhou-se e rapidamente pela empresa e Carolina deparou-se com um namorado sem nunca lhe ter sido proposta tal situação ou achar estarem ambos preparados para isso, mas a situação, apesar de em parte a assustar, deixava-a confiante e a acreditar que talvez fosse desta que teria encontrado finalmente alguém para a vida, de quem ela gostava verdadeiramente e a aceitasse tal e qual como era.
Passado um mês de encontros de 30 minutos ao almoço e cafés de 10, na hora de saída de Miguel e pausa de Carolina, ela começou a estranhar não estarem juntos no seu único dia compatível com ele ao fim de semana. Não havia pressão da parte dele para tal e ela decidiu não forçar esse encontro, muito também por o ter tentado fazer uma vez e ele lhe ter dado um não (não posso, não me dá muito geiro), o mesmo que ela na altura achou tratar-se de uma desculpa esfarrapada mas decidira apenas não voltar a convidar do que ficar chateada ou dizer-lho.
O Miguel que de início mostrou uma personalidade vincada, divertida, inteligente e provocadora rapidamente, após um mês de conversas via msg e encontros rápidos, decidiu revelar-lhe alguns dos segredos da sua vida, ao que ela, em parte assustada assentiu ouvir, pois apesar de tudo, estava a começar a gostar dele e queria teimosamente que desse certo, mesmo que ambos fossem diferentes ou sentisse que, ele começava a não ser bem aquilo que ela queria.
Um grave problema psicológico, provocado pela perda de um ente querido e o abandono repentino de uma grande amiga tinham deixado Miguel no fundo do poço, acreditando que não estava bem, não se sentia bem, tanto estava feliz como triste e sem vontade de falar com quem quer que fosse, medo de se aproximar das pessoas e preso em casa por vontade própria. Carolina ao receber este desabafo ficou sem saber como reagir, não estava à espera que aquele rapaz alegre, na realidade fosse uma pessoa depressiva, mas rapidamente o aceitou e decidiu apoiá-lo no que fosse preciso. Era tudo o que ele queria ouvir. Rapidamente deixou as qualidades que tanto a cativaram caírem por terra e a sua verdadeira face vir ao de cimo, a de uma pessoa em constante drama com a vida, a necessitar deseperadamente de permanente afeto e dedicação e a acusá-la de não o conseguir fazer.
Bem, vocês não sabem, mas a Carolina não é a típica miúda normal, ingénua e pacata de que o mundo está habituado a ver, ela tem vários e graves problemas de saúde bem como famíliaraes e situações que persistem quase todos os dias e o seu descontrole emocial é de tal maneira acentuado que, muitas vezes sem perceber, acaba por usar frases ou ter atitudes que para a maioria das pessoas são inaceitáveis, mas para Miguel ela sempre fizera questão de não deixar passar o seu verdadeiro eu e deixar-se levar pela corrente.
Após revelado o seu segredo, ele passou a exigir o que para ela era demais e sem mesmo ela se aperceber, ou achar que tinha dado motivos para tal, recebe uma mesagem em que as últimas palavras a deixaram preplexa: "Amo-te muito". Seria normal? Exigiria ele que ela dissesse o mesmo de volta? Não o ia fazer, pois acreditava ser compeltamente descabido de sentido.
A conversa surgiu e ela explicou-lhe que para amar uma pessoa era preciso muito mais e que ele não sabia o que isso era. Mensagens atrás de mensagens em debate sobre o assunto.
Passou mais algum tempo e a rotina manteve-se, a relação construída fundamentalmente por msg continuou e cada vez mais problemática, ou porque ela não lhe respondia logo às mensagens, ou porque não podia num dia ir ter com ele à empresa, o que o metia para um segundo patamar na sua vida, ou porque, num jantar da empresa ela não se colara ou o beijara o suficiente numa noite inteira.
Carolina manteve a sua postura e deixou-se andar calma e serena, tanto quanto possível durante dois meses. Em dois meses Miguel vasculhou o seu Facebook confrontando-a com o seu namoro passado, convidou-a uma vez para ir à sua terra Natal beber um café e acabaram no carro encostados um ao outro, apenas a falar, receberem um convite de amigos dele para um jantar ao qual ele disse que teria de pensar melhor e nunca esse jantar aconteceu, até que ela começou a questionar-se fervorosamente do porquê de não se encontrarem ao fim de semana. Porque não fazia ele um esforço para vir ter com ela se a amava assim tanto? Porquê que não tinham ido ao tal jantar? Não estava a aguentar mais aquela farsa e começava ter medo da reação dele caso visse que não queria mais continuar o que tinham e tivesse de lho dizer.
Ah, não vos contei, o Miguel decidiu ir para uma psicóloga para combater os seus "demónios", quando começaram a estar juntos, e várias vezes nos fins de semana dizia a Carolina que ia interiorizar a consulta e estar "em contacto coma natureza".
Um dia à noite e farta de uma relação baseada em msg e em dificuldades em estarem juntos aos fins de semana, Carolina começou a pensar se a sua depressão seria o verdadeiro motivo para aquele drama todo e aquela incapacidade de seguirem em frente, como um casal normal. Conversando com uma amiga surgiu a hipótese de haver ouyra pessoa na vida dele e dele nunca ter tido a coragem para lho dizer. Sem aguentar a pressão da possível existência de alguém, Carolina confrontou-o de imediato sugerindo que ele lhe tinha mentido e a amiga de quem tanto gostava e tinha desaparecido da sua vida teria sido afinal um grande amor e ele sofria de um desgosto amoroso. Miguel acusou-a de imediato de não confiar nele, de não estar lá para ele, de querer estar sozinho para pensar e de tudo aquilo não estar a funcionar.
Carolina e Miguel acabaram o que tinham e mais uma vez Carolina voltou ao mundo de solteira na sua correria desenfriada por meter alguem no seu coração.
profissional com tanta concentração que outra pessoa de fora acharia incrível como é que consegue trabalhar e navegar pela internet ao mesmo tempo, com resultados positivos em ambas as situações.
Num dos seus dias normais depara-se com um olhar diferente na cantina e uns murmúrios acerca dela e em como era considerada uma mulher bonita e interessante, verdadeiramente exótica.
Pouco tempo passou até dar de caras com esse rapaz que tanto falava dela e tão pouca coragem tinha para a enfrentar, visto já a andar a observar há meses. Carolina aceitou o seu pedido via Facebook e assim comçou a conversa desenfreada entre duas pessoas curiosas e interessadas, pois tudo o que é novo e à primeira vista agradável, desperta a necessidade muitas veses inconsciente e incontrolável de querer saber sempre mais e mais, como se não houvesse amanhã e a qualquer momento o mundo pudesse explodir.
As conversas online fluiram e a possível troca dos números de telefone não surgia em tema. Assim se manteve durante cerca de duas semanas. Carolina via um rapaz interessante, sossegado, com boa aparência e parecido com um dos seus ex-namorados, de quem outrora se apaixonou e viveu essa paixão durante cerca de três anos, até ter um fim drástico e doloroso, mas mais tarde, como tudo na vida, ultrapassado.
Já não vivia sem wirleess e com ele, sempre online, provocava uma forma mais fácil de estarem sempre em contacto.
Passado então algum tempo são trocados os números de telefone e ela deixa de estar online via net para passar a estar on via msg.
O Miguel nunca escondeu a sua grande admiração pela beleza de Carolina e sempre fez questão de lho dizer, revelando uma personalidade forte, provocadora e brincalhona o que a deixou feliz, cativada e lhe despertou a curiosidade num rapaz que, mesmo não gostando de algumas provocações que ele fazia, em que a criticava por a achar convencida ou altiva e a enciumava com outras mulheres, tinha um olhar pacato e interessante, algo rebelde e amoroso ao mesmo tempo.
Os horários não eram compatíveis mas ambos chegaram à conclusão que queriam tanto estar juntos que a hora de almoço servia bem para se verem e dez minutos quando ele saísse, dava perfeitamente para trocarem dois ou três temas de conversa. Miguel pedia-lhe para a ir buscar à hora de almoço e ela levava-o de volta ao trabalho deixando-o ficar na empresa, onde todos os olhos se punham no promissor casal, especulando sobre um possível envolvimento ou um caso amoroso. A notícia espalhou-se e rapidamente pela empresa e Carolina deparou-se com um namorado sem nunca lhe ter sido proposta tal situação ou achar estarem ambos preparados para isso, mas a situação, apesar de em parte a assustar, deixava-a confiante e a acreditar que talvez fosse desta que teria encontrado finalmente alguém para a vida, de quem ela gostava verdadeiramente e a aceitasse tal e qual como era.
Passado um mês de encontros de 30 minutos ao almoço e cafés de 10, na hora de saída de Miguel e pausa de Carolina, ela começou a estranhar não estarem juntos no seu único dia compatível com ele ao fim de semana. Não havia pressão da parte dele para tal e ela decidiu não forçar esse encontro, muito também por o ter tentado fazer uma vez e ele lhe ter dado um não (não posso, não me dá muito geiro), o mesmo que ela na altura achou tratar-se de uma desculpa esfarrapada mas decidira apenas não voltar a convidar do que ficar chateada ou dizer-lho.
O Miguel que de início mostrou uma personalidade vincada, divertida, inteligente e provocadora rapidamente, após um mês de conversas via msg e encontros rápidos, decidiu revelar-lhe alguns dos segredos da sua vida, ao que ela, em parte assustada assentiu ouvir, pois apesar de tudo, estava a começar a gostar dele e queria teimosamente que desse certo, mesmo que ambos fossem diferentes ou sentisse que, ele começava a não ser bem aquilo que ela queria.
Um grave problema psicológico, provocado pela perda de um ente querido e o abandono repentino de uma grande amiga tinham deixado Miguel no fundo do poço, acreditando que não estava bem, não se sentia bem, tanto estava feliz como triste e sem vontade de falar com quem quer que fosse, medo de se aproximar das pessoas e preso em casa por vontade própria. Carolina ao receber este desabafo ficou sem saber como reagir, não estava à espera que aquele rapaz alegre, na realidade fosse uma pessoa depressiva, mas rapidamente o aceitou e decidiu apoiá-lo no que fosse preciso. Era tudo o que ele queria ouvir. Rapidamente deixou as qualidades que tanto a cativaram caírem por terra e a sua verdadeira face vir ao de cimo, a de uma pessoa em constante drama com a vida, a necessitar deseperadamente de permanente afeto e dedicação e a acusá-la de não o conseguir fazer.
Bem, vocês não sabem, mas a Carolina não é a típica miúda normal, ingénua e pacata de que o mundo está habituado a ver, ela tem vários e graves problemas de saúde bem como famíliaraes e situações que persistem quase todos os dias e o seu descontrole emocial é de tal maneira acentuado que, muitas vezes sem perceber, acaba por usar frases ou ter atitudes que para a maioria das pessoas são inaceitáveis, mas para Miguel ela sempre fizera questão de não deixar passar o seu verdadeiro eu e deixar-se levar pela corrente.
Após revelado o seu segredo, ele passou a exigir o que para ela era demais e sem mesmo ela se aperceber, ou achar que tinha dado motivos para tal, recebe uma mesagem em que as últimas palavras a deixaram preplexa: "Amo-te muito". Seria normal? Exigiria ele que ela dissesse o mesmo de volta? Não o ia fazer, pois acreditava ser compeltamente descabido de sentido.
A conversa surgiu e ela explicou-lhe que para amar uma pessoa era preciso muito mais e que ele não sabia o que isso era. Mensagens atrás de mensagens em debate sobre o assunto.
Passou mais algum tempo e a rotina manteve-se, a relação construída fundamentalmente por msg continuou e cada vez mais problemática, ou porque ela não lhe respondia logo às mensagens, ou porque não podia num dia ir ter com ele à empresa, o que o metia para um segundo patamar na sua vida, ou porque, num jantar da empresa ela não se colara ou o beijara o suficiente numa noite inteira.
Carolina manteve a sua postura e deixou-se andar calma e serena, tanto quanto possível durante dois meses. Em dois meses Miguel vasculhou o seu Facebook confrontando-a com o seu namoro passado, convidou-a uma vez para ir à sua terra Natal beber um café e acabaram no carro encostados um ao outro, apenas a falar, receberem um convite de amigos dele para um jantar ao qual ele disse que teria de pensar melhor e nunca esse jantar aconteceu, até que ela começou a questionar-se fervorosamente do porquê de não se encontrarem ao fim de semana. Porque não fazia ele um esforço para vir ter com ela se a amava assim tanto? Porquê que não tinham ido ao tal jantar? Não estava a aguentar mais aquela farsa e começava ter medo da reação dele caso visse que não queria mais continuar o que tinham e tivesse de lho dizer.
Ah, não vos contei, o Miguel decidiu ir para uma psicóloga para combater os seus "demónios", quando começaram a estar juntos, e várias vezes nos fins de semana dizia a Carolina que ia interiorizar a consulta e estar "em contacto coma natureza".
Um dia à noite e farta de uma relação baseada em msg e em dificuldades em estarem juntos aos fins de semana, Carolina começou a pensar se a sua depressão seria o verdadeiro motivo para aquele drama todo e aquela incapacidade de seguirem em frente, como um casal normal. Conversando com uma amiga surgiu a hipótese de haver ouyra pessoa na vida dele e dele nunca ter tido a coragem para lho dizer. Sem aguentar a pressão da possível existência de alguém, Carolina confrontou-o de imediato sugerindo que ele lhe tinha mentido e a amiga de quem tanto gostava e tinha desaparecido da sua vida teria sido afinal um grande amor e ele sofria de um desgosto amoroso. Miguel acusou-a de imediato de não confiar nele, de não estar lá para ele, de querer estar sozinho para pensar e de tudo aquilo não estar a funcionar.
Carolina e Miguel acabaram o que tinham e mais uma vez Carolina voltou ao mundo de solteira na sua correria desenfriada por meter alguem no seu coração.
domingo, 12 de janeiro de 2014
O "Desabafo" de uma teen..
Estou eu a explodir de informação e pensamentos que insistem em não me abandonar quando corro para o portátil da minha irmã, entro no blogger e aí está ele, um blog que ela mesma criou e nunca mo disse.
Sim eu sei que é errado ler blogs alheios sem autorização, isto tratando-se de um que estava literalmente aberto, totalmente privado, pois não é partilhado, e eu não resisti. Um blog por vezes funciona mesmo como um diário e acaba por ser tão privado e tão nosso que nos consegue assustar quando voltamos a ler os primeiros textos postados. Exitei um pouco ao início pensando duas vezes se quereria mesmo ler...
Olho para a miuda e penso, possa como consegues ser irritante, irresponsável e achares que tens sempre de medir forças comigo a toda a hora e a todo o instante. Tão dona do teu nariz, mas lá no fundo tão frágil e tão inocente e fazes questão de mostrar apenas o teu lado de durona. Encontro isto e penso, eu sei que tens tanto para dar, tanto para viver, és tão inteligente e mesmo assim sufocas-te nesse saco que é a adolescência sem querer partilhar nada comigo que já por lá passei.....e com isto digo uma grande verdade, sim já por lá passei e devia saber melhor que ninguém o quão difícil é lidar com tantos sentimentos sem saber como, pois é tudo novo e estás a começar a aprender a lidar com os teus primeiros amores, as tuas primeiras cabeçadas, os teus primeiros amigos e os teus primeiros inimigos, com os sentimentos bons e com os maus, precisando desesperadamente que alguém te diga onde os meter e como lidar com eles.
Eu adoro-te, disso não tenho qualquer dúvida, és parte de mim, e apesar da vida não ser perfeita eu levo-te bem dentro do meu coração para todo o lado e de mim nunca sairás.
Ser irmão não é fácil, não é perfeito, às vezes é ser mesmo egoísta, mas eu vou estar sempre aqui para ti por muita porcaria que possas fazer...eu adoro-te...posso não to dizer quando mais precisas de ouvir, posso não te acarinhar quando mais precisas de afeto, mas sem tu veres eu protejo-te por onde quer quer vás e eu vou sempre estar lá quando mais precisares de mim...
Um dos textos que tanto me fez lembrar a mim mesmo há alguns anos atrás:
"Queria escrever, dizer tudo o que sinto mas quando abro a página fico parada a olhar para o cursor a piscar....As palavras fogem, as ideias desarrumam-se e fico sem saber o que dizer. O que faço? Meto-me a ouvir musica e a pensar em tudo, já nem a escrita se torna um refugiu mas sim a musica. Como é possível uma musica em 3 minutos fazer-nos relembrar, fazer-nos sentir ou até mesmo pensar coisas da nossa vida inteira que ainda é tao curta mas tao intensa? Sei lá nesta altura já nem sei que dizer as palavras faltam-me... Pergunto-me a mim própria porque deixo tanto por dizer, porque não digo simplesmente e pronto... Nao sei porque tenho tanto medo de ser mal interpretada e que uma frase ou uma palavra mal dita possam dar conclusões que não são de todo as que eu queria transmitir e eu em vez de esclarecer as coisas fico calada a ouvir... Vamos perdendo pessoas tao desnecessariamente que nem nós sabemos como o fazemos. Enfim como disse as minhas ideias já se desarrumaram de novo, só um desabafo de esta pessoa que é só mais uma pessoa á face da terra."
A vida de teen não é fácil, se eu pudesse voltar atrás sim mudava algumas coisas que arrastei comigo para a vida e não me fizeram nada bem...teria passado bem sem elas com um simples não ou com um olhar bem nos olhos e um coração aberto sem complexos.
A vida não pára e há quem diga que pessoas e momentos acontecem por algum motivo...a vida é um jogo, vamos jogá-lo bem pois no fim, nem o melhor jogador fica, apenas as memórias e que essas sejam as melhores.
Olha-me nos olhos e diz-me quem és...
Dia a dia desenfreado por ocupar forçamente aquele vazio que teima em fazer-se sentir....aquela necessidade de atenção que persiste em não desaparecer. Ora vem um, ora vai outro, ninguém fica, pois bem lá no fundo, há quem não consiga deixar de ser uma concha vazia a necessitar fervorosamente de ser preenchida por outrém, quando na realidade, pode bem estar vazia por sua própria culpa.
Por quanto tempo consegue alguém esconder o seu verdadeiro Eu da pessoa que acaba de se cruzar na sua vida? Será isso um trunfo ou uma condenação logo à partida?
Será errado mostrar realmente quem somos, revelar alguma transparência num primeiro impacto com a pessoa que acabou de entrar na nossa vida? Ou o melhor será mesmo mostrar o que essa pessoa realmente quer ver, mantendo uma máscara até se construir aos poucos alguma confidencialidade e à vontade para a deixar cair?
Vejo casos bem sucedidos diariamente, mas isso não estará errado? ou será mais uma forma de adaptação e instinto de sobrevivência?
Há quem realmente consiga ser assim, aliando ao sentimento alguma inteligência, com o tempo torna-se num óptimo método para uma relação quase perfeita, pois aos olhos do/a parceiro/a revela uma personalidade tão única que nos torna realmente diferentes de tudo o resto, logo a não perder para mais ninguém....como se de uma relíquia se tratasse....
Baseando isto no factor inteligência.... depois existem os casos de, não descurando de também alguma inteligência, aqueles que fervem em pouca água e a capa cai antes do tempo....o jogo é feito da mesma forma, mas rapidamente explode alguma adrelina exagerada, pouco controlada ou um pouco da verdadeira essência que muitas vezes transborda a falta de respeito pela outra pessoa ou, diz o ditado: "dou-te uma mão, queres logo o braço todo"...isto muitas vezes na ânsia e no medo de perder ou esforçar de mais sem saber se é certo ou errado, por vezes é mesmo um constante teste...
Em modo de resumo conclusivo:
Se a Vitória tem a inteligência a seu favor e nunca lhe cai a máscara, pois trata-se realmente de adaptação e alguma capacidade de calma e paciência para ultrapassar obstáculos, já a Carolina tem o melhor jogo que alguma vez conheci para conquistar alguém, mas por algum motivo o véu cai sempre cedo demais e ela acaba sempre sozinha e de relações cortadas com cada um.
Será a transparência boa ou má?
Por quanto tempo consegue alguém esconder o seu verdadeiro Eu da pessoa que acaba de se cruzar na sua vida? Será isso um trunfo ou uma condenação logo à partida?
Será errado mostrar realmente quem somos, revelar alguma transparência num primeiro impacto com a pessoa que acabou de entrar na nossa vida? Ou o melhor será mesmo mostrar o que essa pessoa realmente quer ver, mantendo uma máscara até se construir aos poucos alguma confidencialidade e à vontade para a deixar cair?
Vejo casos bem sucedidos diariamente, mas isso não estará errado? ou será mais uma forma de adaptação e instinto de sobrevivência?
Há quem realmente consiga ser assim, aliando ao sentimento alguma inteligência, com o tempo torna-se num óptimo método para uma relação quase perfeita, pois aos olhos do/a parceiro/a revela uma personalidade tão única que nos torna realmente diferentes de tudo o resto, logo a não perder para mais ninguém....como se de uma relíquia se tratasse....
Baseando isto no factor inteligência.... depois existem os casos de, não descurando de também alguma inteligência, aqueles que fervem em pouca água e a capa cai antes do tempo....o jogo é feito da mesma forma, mas rapidamente explode alguma adrelina exagerada, pouco controlada ou um pouco da verdadeira essência que muitas vezes transborda a falta de respeito pela outra pessoa ou, diz o ditado: "dou-te uma mão, queres logo o braço todo"...isto muitas vezes na ânsia e no medo de perder ou esforçar de mais sem saber se é certo ou errado, por vezes é mesmo um constante teste...
Em modo de resumo conclusivo:
Se a Vitória tem a inteligência a seu favor e nunca lhe cai a máscara, pois trata-se realmente de adaptação e alguma capacidade de calma e paciência para ultrapassar obstáculos, já a Carolina tem o melhor jogo que alguma vez conheci para conquistar alguém, mas por algum motivo o véu cai sempre cedo demais e ela acaba sempre sozinha e de relações cortadas com cada um.
Será a transparência boa ou má?
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