Dia a dia desenfreado por ocupar forçamente aquele vazio que teima em fazer-se sentir....aquela necessidade de atenção que persiste em não desaparecer. Ora vem um, ora vai outro, ninguém fica, pois bem lá no fundo, há quem não consiga deixar de ser uma concha vazia a necessitar fervorosamente de ser preenchida por outrém, quando na realidade, pode bem estar vazia por sua própria culpa.
Por quanto tempo consegue alguém esconder o seu verdadeiro Eu da pessoa que acaba de se cruzar na sua vida? Será isso um trunfo ou uma condenação logo à partida?
Será errado mostrar realmente quem somos, revelar alguma transparência num primeiro impacto com a pessoa que acabou de entrar na nossa vida? Ou o melhor será mesmo mostrar o que essa pessoa realmente quer ver, mantendo uma máscara até se construir aos poucos alguma confidencialidade e à vontade para a deixar cair?
Vejo casos bem sucedidos diariamente, mas isso não estará errado? ou será mais uma forma de adaptação e instinto de sobrevivência?
Há quem realmente consiga ser assim, aliando ao sentimento alguma inteligência, com o tempo torna-se num óptimo método para uma relação quase perfeita, pois aos olhos do/a parceiro/a revela uma personalidade tão única que nos torna realmente diferentes de tudo o resto, logo a não perder para mais ninguém....como se de uma relíquia se tratasse....
Baseando isto no factor inteligência.... depois existem os casos de, não descurando de também alguma inteligência, aqueles que fervem em pouca água e a capa cai antes do tempo....o jogo é feito da mesma forma, mas rapidamente explode alguma adrelina exagerada, pouco controlada ou um pouco da verdadeira essência que muitas vezes transborda a falta de respeito pela outra pessoa ou, diz o ditado: "dou-te uma mão, queres logo o braço todo"...isto muitas vezes na ânsia e no medo de perder ou esforçar de mais sem saber se é certo ou errado, por vezes é mesmo um constante teste...
Em modo de resumo conclusivo:
Se a Vitória tem a inteligência a seu favor e nunca lhe cai a máscara, pois trata-se realmente de adaptação e alguma capacidade de calma e paciência para ultrapassar obstáculos, já a Carolina tem o melhor jogo que alguma vez conheci para conquistar alguém, mas por algum motivo o véu cai sempre cedo demais e ela acaba sempre sozinha e de relações cortadas com cada um.
Será a transparência boa ou má?
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